Localizada a 57 km da capital
do Ceará, a Estação Ecológica do Pecém encontra-se nos municípios de Caucaia e
São Gonçalo do Amarante. Foi criada 1999 para preservar o ecossistema litorâneo
da região. A criação dessa Unidade de conservação foi de fundamental
importância para impedir a ocupação desordenada e a exploração turística, que
levaria à alteração da cobertura vegetal, impermeabilização do solo e
prejudicariam a fauna local assim como ocorre na maioria das praias do Ceará.
Características
Com fauna e flora riquíssimas, a área
apresenta dunas móveis, córregos de aqüíferos e lagoas interdunares. A vegetação é típica de áreas de dunas e
tabuleiros pré-litorâneos e o solo apresenta grande variedade distribuída em
segmentos distintos. Em 2010 os dados apresentaram 210 espécies, sendo 162
aves, 23 répteis, 13 anfíbios e 12 mamíferos. A unidade está inserida nas
Bacias Hidrográficas dos rios São Gonçalo e Cauípe.
Atividades
Desenvolvidas
Visando o equilíbrio ecológico das áreas
próximas ao Complexo Portuário Industrial do Pecém (CIPP), não é permitida a
visitação em massa e as visitações têm objetivo científico e educativo, sendo
essas gratuitas.
Algumas
das atividades desenvolvidas na área são:
o
Revisão de Plano de Manejo;
o
Reestruturação e criação do Conselho Gestor;
o
Realização de seminários sobre legislação ambiental para a
comunidade local;
o
Registro de projetos e iniciativas ambientais;
o
Instalação de escritório/sede da unidade (Centro de Promoção
Turístico-Ambiental / CPTA);
o
Implantação de projeto de sinalização da UC;
o
Recuperação de áreas degradadas;
o
Plano de gestão participativo;
o
Estímulo ao ecoturismo sustentável;
o
Programa de educação ambiental para área;
o
Estímulo à coleta seletiva de resíduos sólidos;
o
Fiscalização de construção,reforma e ampliação de
empreendimentos em áreas do litoral oeste, visando a regularização.
Problemas Ambientais
Apesar de protegida, a área sofre invasões para atitudes que
colocam em risco sua preservação, como a extração de madeira, plantios
temporários, caça de animais silvestres, utilização dos riachos para lavagem de
roupas, lazer nas lagoas interdunares e o uso de veículos 4x4 e quadricículos.
Esses problemas põem em risco as atividades realizadas que como o turismo educativo e científico, ações
de infraestrutura e a manutenção da paisagem que elevam a renda dessas
populações.